sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Fim dos Tempos (pós-Modernos)

Velhas torres de vidro e cimento
Prevalecerão ao passar do tempo
Mesmo quando todas as vidas
Que a preenchem forem esquecidas

As ruas antes sobrepujadas
De borrachas motores e latas
Abrirão seu caminho vazio
Como um leito seco de rio

E a natureza outrora exilada,
Subjugada a ser explorada
Retomará o que sempre foi seu
Como luz redentora no breu

E a ordem natural de tudo
Voltará ao caótico equilíbrio
Recriando todo o mundo
Arruinado por um de seus filhos