quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Sonho n°9

Cada bala disparada
É uma multidão enjaulada
Em dor e sofrimento
Solidão e desalento

A arma não escolhe
Pra onde é apontada
A mão que destrói
É também dilacerada

Não adianta atacar de volta
Não consegue perceber?
Que toda essa revolta
Destrói também você

Nada se constrói com destruição
O passado já ficou pra trás
E é somente com união
Que alcançaremos a paz